Dia 5 - #Semana #Dezesseis - A Estrada da Morte - Entrevista Simone Pesci

07 agosto 2015


Oi Face´s, como estão?

Chegamos ao 5º dia de nossa viagem DEZESSEIS – A Estrada da Morte, até aqui ficamos imersos na trama e hoje trouxemos uma entrevista com a autora Simone Pesci, conheçam um pouco a Simone e como foi o processo de criação, a experiência de ter sua obra publicada pela Editora TDL – Tribo das Letras.

1. Suelen Fernandes (Blog - Era uma vez... o Livro): “Como surgiu a ideia de escrever um livro baseado na música Dezesseis da banda brasileira Legião Urbana?” 
Simone: Antes de mais nada, agradeço por estarem me ajudando com a divulgação. Obrigada! Sejam todos bem-vindos à estrada da morte!
Bom, eu sempre fui fã da banda Legião Urbana, e sempre que escuto uma canção deles, penso: — Por que não? Afinal de contas, suas letras são intensas e de fundo poético, narradas como se fosse um filme. Na verdade, tudo aconteceu em uma tarde de terça-feira (não me lembro a data), eu me sentei em frente ao computador e dei play em uma pasta de músicas que levava como título: Rock Nacional. Minutos depois, escutei a canção Dezesseis e senti um desejo enorme em dar vida a João Roberto — o Johnny — e seu Opala metálico azul.

2. Michelle Ladislau (Blog – As Leituras da Mila): Qual foi sua reação ao ver seu trabalho recompensado e finalmente publicar por uma editora?
Simone: Estou muito feliz, pois Dezesseis será publicado por uma casa editorial que eu já tenho dentro do coração há tempos, ou seja, a Tribo das Letras. O meu primeiro livro, “Entre o Céu e o inferno”, foi uma publicação independente por opção, e não me arrependo de forma alguma. Agora, com Dezesseis, foquei na questão de divulgação e, é claro, reconhecimento, pois é nítido que quando se tem uma casa editoral, seu trabalho é levado mais a sério. Eu digo isso por experiência.


3. Fernanda Braga (Blog – Mato Por Livros): Sabemos que muitos leitores só gostam do famoso The Happy End! E suas histórias são cheias de emoção, drama, lutas, lágrimas, mas também muitos sorrisos, e sempre muito amor. Qual a maior dificuldade em escrever histórias com tanta intensidade?
Simone: Eu sou toda coração e intensidade! Não é a toa que os gêneros que mais curto são “drama e romance”. Não vejo dificuldade alguma em escrever algo intenso, me dou bem com isso... Falar do cotidiano e do coração é algo que me dá prazer. Sempre tenho como propósito tocar o âmago do leitor, assim como gosto de ser tocada quando leio algum texto. Emoções, dramas, lutas, reviravoltas, lágrimas, sorrisos e amores fazem parte do jogo da vida. Isso é divino!

4. Gabriela Sumariva (Blog - Morada dos Livros): Como foi viver a história de João Roberto e colocá-la no papel?
Simone: Foi mágico! Lembro-me da época que a canção foi lançada, eu ouvia em “modo repeat”. Por inúmeras vezes pensava como seria legal ter um livro ou um filme desta canção. Aliás, quase tudo da Legião Urbana de fato se tornaria um deleite para os olhos e para o coração. Suas letras carregam magia!  Foi sensacional criar João Roberto em detalhes, eu vivi tudo, como se eu mesma fosse o próprio Johnny. A letra da canção está no enredo, de forma que toque o coração do leitor, especialmente se o leitor for fã da banda e curtir a música.

5. Angélica Félix (Blog – A Libri): Como foi o processo criativo e quanto tempo você demorou para escrever Dezesseis?
Simone: Por incrível que pareça, eu jamais marco datas (nem no início e nem no término de um enredo). O meu foco sempre foi escrever por prazer, sem datas e metas. Não me recordo quando comecei e terminei de escrever “Entre o Céu e o Inferno” e isso também aconteceu com “Dezesseis”. A única coisa que posso dizer é que demorei oito meses para escrever meu primeiro livro, e uns onze meses para escrever o segundo. Isso é só uma referência. Agora, quanto ao processo criativo, eu respiro música... Assim, tudo que escrevo tem um fundo musical, e de uma forma ou de outra, insiro o que escuto no contexto. 

6. Natalia Mota (Blog – Imagine Book): Você esteve consciente do que escreveria em Dezesseis, ou algumas ideias vieram com o decorrer da escrita?
Simone: Sempre estive ciente de que colocaria a letra da canção na narrativa ou em diálogos. O enredo carrega grande carga emocional, pois quem conhece a letra da canção, sabe o final. E, para isso, tive que criar algo digno de um filme, condizendo com um coração partido de dezesseis anos. O leitor terá além de romance e disputas, muitas descobertas dilacerantes. E o final... Ahhh, o final!  Cesso meus comentários por aqui. rs 

7. Renata Pereira (Blog – Uma leitura a mais): A gente vê tantos novos autores a cada dia querendo se firmar no mercado editorial. Todo mundo fala que é muito complicado publicar no Brasil, se auto publicar é mais complicado ainda. Sem editora, com editora... conta um pouco desse processo de “sou escritora, vou ter coragem e seguir em frente.”
Simone: Particularmente sinto prazer em editorar meus próprios textos, ou seja, estar à frente da revisão, capa, diagramação, tirar orçamento com a gráfica, dar “O.k.” para que os exemplares ganhem vida em formato físico. A diferença de estar em uma casa editorial é única e exclusiva: divulgação e reconhecimento. Por fim, muitas vezes o autor independente é visto como incapaz, pelo fato de não publicar por uma editora. Acredito que essa é a maior dificuldade. De qualquer forma, independente ou não, é essencial que tenha comprometimento e profissionalismo em todos os sentidos, seja na criação/construção do enredo e também em sua editoração. De resto, basta seguir em frente. 

8. Tânia Bueno (Blog – As Faces da Leitura): Agora estou ouvindo Dezesseis, fazer um flashback para os meus dezesseis e pensar nos dezesseis da galera de hoje é muito interessante! Como na canção, Renato Russo dá um conselho: “que isto sirva de aviso pra vocês”, mas a galera sabia que não foi um acidente e sim uma opção em estar na estrada da morte e seguir numa viagem além, por causa de um coração partido. Minha pergunta é: quando você escreveu Dezesseis, se inspirou na música e fez um flashback para os seus dezesseis? E para quem você escreveu esta primorosa obra? Que mensagem pensou ou pensa em transmitir?
Simone: “Dezesseis – A Estrada da Morte” é nada mais que a letra da canção, dentro de um contexto com muito amor, descobertas e reviravoltas. SIM, eu fiz um flashback para os meus dezesseis, porém, não foi tão atrativo como o enredo do livro. Aliás, eu procuro escrever aquilo que já tenho conhecimento de causa, e, principalmente, aquilo que sonho (acordada ou dormindo), desde os primórdios até hoje em dia. O enredo foi escrito para tocar corações, alguns dos trechos estão bem próximos a letra da canção. No entanto, há muitas outras coisas que foram inseridas na trama para dar verossimilhança ao conteúdo. Penso em transmitir verdade e amor nos meus textos, e com Dezesseis não foi diferente. Essa é sempre a mensagem! 

Agradeço aos blogs parceiros por participarem desta linda semana de divulgação. Também quero agradecer a cada um que separou um tempinho para conferir as postagens: curtindo, comentando, compartilhando (de forma positiva ou não)... São vocês que fazem valer a pena! João Roberto e sua trupe estão chegando! Obrigada! Obrigada! Obrigada! Bem-vindos à estrada da morte!

Simone Pesci.


Aguardo os comentários de vocês!

Beijos Curiosos!
Tânia Bueno

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14 comentários:

  1. Tan, obrigada pela força de sempre!

    Abraços mega literários em todos,

    Simone Pesci

    http://simonepesci.blogspot.com.br/

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  2. Oie, tudo bem?!
    Eu não conhecia a autora nem sua nova obra, mas adorei saber mais detalhes sobre o processo de criação da mesma. Eu não conhecia a música que deu origem ao livro, mas achei a ideia super bacana! As perguntas dos blogs foram bem criativas, gosto dessa diversidade ^^


    Beijos,
    www.procurei-em-sonhos.com

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  3. Oi Tânia, tudo bem?

    Muito legal a entrevista, é sempre bom saber de onde a autora tirou a ideia de escrever o livro, seu papel criativo. Enfim, adorei a entrevista porque é uma forma de conhecer melhor a autora. Parabéns pela semana especial.

    Beijos
    Leitora sempre

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  4. Oi Tania!
    Gostei da entrevista! Gostei de saber como a autora teve a ideia de escrever um livro a partir de uma canção. Adoro como as diversas artes acabam se entrelaçando!

    Beijos,
    Fernanda
    www.oprazerdaliteratura.com.br

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  5. Olá... tudo bem??
    Eu estou bem interessada na leitura desse livro e pela entrevista que li aqui mostra que a escrita da autora é envolvente... ela parece ser uma pessoa bem simpática... educada e bem alto astral... curti saber que ela se inspirou na música Dezesseis para criar o enredo de sua história... ele já está na minha listinha... Xero!

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  6. As letras da Legião são sempre bem intensas mesmo, e acho que qualquer uma daria um bom filme ou livro, então acho que a autora teve uma ideia muito boa. Acho muito legal ela querer transmitir verdade e amor com seus textos, acredito que vou acabar me aventurando nesse livro... rs...

    Beijo!

    Ju
    Entre Palcos e Livros

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  7. oi ^^ gente o fato do livro ser baseado em uma música do renato russo me deixou maluca de curiosidade. adoro esse tipo de inspiração.
    confesso que não conhecia a autora ou a obra, mas vou dar uma olhadinha com mais calma na mesma.
    Seguindo o Coelho Branco

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  8. Oi Taninha, sua linda, tudo bem
    Não acredito!!!!!!!!
    Acabei de comentar na postagem dos quotes que estava apreensiva sobre ele fazer pegas e torci para autora não fazer um final triste. Nãos sabia que o livro era baseado na música do Legião, essa música eu não conhecia, então, fui correndo ler a letra e não!!!!!! Muito cruel da parte dela, não gostei, risos....
    Adorei a entrevista, gostei de saber sobre a intensidade dos seus textos,gosto de ser envolvida pelas histórias.
    Beijinhos.
    cila.
    http://cantinhoparaleitura.blogspot.com.br/

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  9. Oi Tânia, gostei da forma como essa entrevista foi feita, juntando várias blogueiras. Eu não conhecia a autora e nunca tinha ouvido falar sobre o livro, gostei de descobrir sobre ambos, o que mais me chamou atenção é que o livro é baseado em uma música do Legião, banda que eu adoro!

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  10. Oi ,Tania!
    Legal essa entrevista coletiva, apesar de algumas perguntas serem mais do que batidas.
    Não sei o que pensar... às vezes parece plágio, outras fanfic... Os compositores estão cientes disso?
    Mas enfim... a autora precisa de muita criatividade pra transformar poucas frases em livro.
    Beijinhos!
    Giulia - www.prazermechamolivro.com

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  11. Ola Tania lindona amei a entrevista, a música é perfeita, e deve ter sido um trazer dar vida a um personagem inicialmente de uma música. Deve ser muito prazeroso realmente fazer todo o processo do livro, mas a divulgação em Editoras é sempre bem vinda. beijos e muito sucesso.

    Joyce
    www.livrosencantos.com

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  12. Olá, tudo bem?

    Nossa, se eu tivesse capacidade para escrever um livro toda vez que ouvisse uma pasta de música no meu PC, ia ter 500 livros, pois sempre que ouço algo bacana fico com vontade de dar vida à letra, mas sempre quando sento para escrever algo, dá um branco e não sai nada T_T. Acho que uns 12 meses para escrever um livro é um tempo razoável, quando algum autor fala que escrever com 2 ou 3 eu já começo a não acreditar HAHAHAHA Achei muito bacana a ideia da entrevista com mais de um blogueiro fazendo as perguntas.

    Abraços,
    Matheus Braga
    Vida de Leitor - http://vidadeleitor.blogspot.com.br/

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  13. Oi Tânia, adorei a entrevista, a autora parece muito simpática. Eu não sabia que o livro era inspirado na música do Legião Urbana, isso me deixou muito animada, já que adoro essa música e a banda. Fiquei curiosa com o livro.

    Bjs, Glaucia.
    www.maisquelivros.com

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  14. Oi, Tania!
    Achei muito legal a ideia da entrevista coletiva. A autora é um doce! Mesmo não gostando do gênero, vou tentar ler porque ela me cativou só pela simpatia e positividade. Sucesso!
    Com carinho,
    Celly.

    Me Livrando — Livre-se você também!

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